LIBRO DE ACTAS Coordinadores: María Isabel Martín Jiménez Juán Ignacio Plaza Gutiérrez David Ramos Pérez Título: XVII Coloquio Ibérico de Geografía. Nuevas fronteras y nuevos horizontes en la Geografía Ibérica: políticas y transformaciones territoriales. Libro de Actas. Esta publicación digital contiene las comunicaciones seleccionadas para su presenta- ción y publicación en este libro de actas por el Comité Científico del XVII Coloquio Ibérico de Geografía (Salamanca 4-6 de julio de 2022) Están organizadas por orden alfabético dentro de cada uno de los cinco ejes temáticos del Coloquio, de acuerdo con el índice. Los editores y miembros del Comité Científico no se hacen responsables de los errores u omisiones que pudieran contener los textos en lo referente a las normas de edición solicitadas a los/las autores/as. Coordinadores: María Isabel Martín Jiménez, Juan Ignacio Plaza Gutiérrez y David Ramos Pérez. Promueve: Departamento de Geografía de la Universidad de Salamanca Diseño y maquetación: Marcos Munilla, Dpto. Marketing, Fundación General de la Universidad de Salamanca © De esta edición AGE © De los textos: los/las autores/as © De las imágenes: los/las propietarios/as Primera edición: julio 2022 ISBN: 978-84-124962-5-3 Depósito Legal: M-20699-2022 Edita: Asociación Española de Geografía XVII COLÓQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFIA Salamanca 4,5 e 6 de julho de 2022 ~ 2 ~ KEYWORDS: Sentinel 2, Time Series, NDVI, Vegetation Change, Fuel Management.. 1. Introdução Em Portugal, os incêndios florestais, são considerados pela proteção civil (ProCiv) como uma das catástrofes naturais mais graves devido a elevada frequência e extensão que podem abranger. Além disso estão relacionados com perdas econômicas, ambientais e constituem um perigo para a população e bens materiais. No intuito de mitigar e reduzir o problema com incêndios o Decreto-Lei nº124/2006, de 28 de junho, implementou o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios (SDFCI). Que define as redes de faixas de gestão de combustível, parcelas situadas em locais estratégicos para a remoção total ou parcial da biomassa, visando reduzir os efeitos de incêndios e proteger as vias de comunicação, infraestruturas e povoamentos florestais, assim como isolar potenciais focos de ignição. De acordo com artigo 15º da referida legislação os aglomerados populacionais inseridos ou confinantes por florestas devem apresentar uma largura mínima de 100 metros de faixa de gestão. Neste sentido o objetivo deste trabalho é elaborar um modelo capaz de identificar a remoção da vegetação no entorno das áreas urbanas através do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). Os métodos utilizados para o mapeamento de alteração da superfície baseados em imagens de satélite podem ser divididos em duas categorias (i) detecção da alteração de imagem para imagem; e (ii) detecção de alteração baseada em série temporal (Hirschmugl et al., 2017). Aqui focamos apenas na série temporal, que utiliza dados adquiridos em muitas datas de observação (Coppin et al., 2004) Estas análises empregam a variação do sinal espectral ao longo de um determinado período para criação de métricas que auxiliam no monitoramento de um determinado local (Hostert et al., 2015). São utilizados os padrões temporais dos índices espectrais para determinar qualitativamente e quantitativamente as alterações que possam existir (Banskota et al., 2014). Modelos como o LandTrendr (Kennedy et al., 2010) e o Vegetation Change Tracker (VCT) (Huang et al., 2010) são baseados em séries temporais e são muito utilizados para a detecção ÍNDICE 13 22 31 49 58 72 81 91 101 112 XVII COLÓQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFIA Salamanca 4,5 e 6 de julho de 2022 ~ 2 ~ KEYWORDS: Sentinel 2, Time Series, NDVI, Vegetation Change, Fuel Management.. 1. Introdução Em Portugal, os incêndios florestais, são considerados pela proteção civil (ProCiv) como uma das catástrofes naturais mais graves devido a elevada frequência e extensão que podem abranger. Além disso estão relacionados com perdas econômicas, ambientais e constituem um perigo para a população e bens materiais. No intuito de mitigar e reduzir o problema com incêndios o Decreto-Lei nº124/2006, de 28 de junho, implementou o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios (SDFCI). Que define as redes de faixas de gestão de combustível, parcelas situadas em locais estratégicos para a remoção total ou parcial da biomassa, visando reduzir os efeitos de incêndios e proteger as vias de comunicação, infraestruturas e povoamentos florestais, assim como isolar potenciais focos de ignição. De acordo com artigo 15º da referida legislação os aglomerados populacionais inseridos ou confinantes por florestas devem apresentar uma largura mínima de 100 metros de faixa de gestão. Neste sentido o objetivo deste trabalho é elaborar um modelo capaz de identificar a remoção da vegetação no entorno das áreas urbanas através do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). Os métodos utilizados para o mapeamento de alteração da superfície baseados em imagens de satélite podem ser divididos em duas categorias (i) detecção da alteração de imagem para imagem; e (ii) detecção de alteração baseada em série temporal (Hirschmugl et al., 2017). Aqui focamos apenas na série temporal, que utiliza dados adquiridos em muitas datas de observação (Coppin et al., 2004) Estas análises empregam a variação do sinal espectral ao longo de um determinado período para criação de métricas que auxiliam no monitoramento de um determinado local (Hostert et al., 2015). São utilizados os padrões temporais dos índices espectrais para determinar qualitativamente e quantitativamente as alterações que possam existir (Banskota et al., 2014). Modelos como o LandTrendr (Kennedy et al., 2010) e o Vegetation Change Tracker (VCT) (Huang et al., 2010) são baseados em séries temporais e são muito utilizados para a detecção EJE/EIXO TEMÁTICO 1: DINÁMICAS NATURALES, RETOS AMBIENTALES, PAISAJES Y ORDENACIÓN DEL TERRITORIO / DINÂMICAS NATURAIS, DE- SAFIOS AMBIENTAIS, PAISAGENS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Barbosa, Bruno; Costa, Hugo; Rocha, Jorge y Caetano, Mário Detecção automática de alterações de coberto vegetal em áreas de interface urbano-rural Betco, Iuria; David, Melissa; Rocha, Jorge; Nogueira, Paulo A importância do espaço urbano para o sentimento: análise baseada em redes sociais Carruana-Herrera, David y Martínez-Murillo, Juan Francisco Delimitación de unidades ecogeográficas originales y comparación con la zoni- ficación del parque natural y geoparque Sierras Subbéticas (Córdoba) Correia, Fernando y Tedim, Fantina O contributo dos municípios na preparação das populações para prevenir e mitigar os impactos dos incêndios rurais em Portugal Cruz Lopes, José da Didactica de uma microreserva e a sua biodiversidade no sistema infoterritorial da Serra da Peneda, no Alto Minho (norte de Portugal) Gallardo, Marta; Martínez-Vega, Javier y Mili, Samir Procesos de cambio en los usos del suelo de los ecosistemas agrícolas del sur español García-Álvarez, David y Nanu, Sabina Florina Incertidumbres de la serie temporal de corine land cover (1990-2018) para el estudio de los cambios de usos y coberturas del suelo a escala europea Giménez-García, Rubén; Ruiz-Álvarez, Víctor y Marín, Ramón Relevancia de las transformaciones territoriales en los eventos de inundación experimentados en el sureste peninsular (Vega Baja – Mar Menor) González-Pacheco, Mauricio; Olivares-Solís, Angelo; Francos, Marcos y Cor- vacho-Ganahin, Oscar Factores socioeconómicos y ambientales clave en la reaparición del mosquito Aedes aegypti en la ciudad de Arica (desierto de Atacama) y medidas de miti- gación del riesgo Hassamo, Ussene Issufo Remane O saneamento do meio e o seu impacto na saúde pública das comunidades: o caso da região do litoral do distrito de Inharrime, Moçambique 122 133 147 160 170 183 191 208 223 235 243 257 Illán-Fernández, Emilio José; Pérez-Morales, Alfredo y Romero-Díaz, Asun- ción Estimación y evolución del sellado antropogénico del suelo en los municipios de Murcia y Alcantarilla (sureste de España) Leal, Miguel; Moreira, Francisco; Bergonse, Rafaello y Oliveira, Sandra Regimes de fogo na região centro de Portugal: tendências recentes e caracte- rísticas territoriais Leal, Miguel; Pinto Santos, Pedro y Reis, Eusébio Análise espacial de cheias rápidas com recurso aos sistemas de informação geográfica: relações entre características dos canais fluviais e componentes do escoamento Liñán-Chacón, Javier y Frolova-Ignatieva, Marina La transición energética en la Península Ibérica: malas prácticas en los parques eólicos en España López-Fernández, José Antonio Subsistencia de paisajes tradicionales del agua generados por galerías drenan- tes en el sureste de la Península Ibérica Madeira, Paulo Miguel; Guerra, João; Duque dos Santos, Madalena y Fe- rrão, João Seleção e adaptação de metas para a escala local – um ponto de partida para a aplicação dos ods das nações unidas ao nível municipal Menjíbar-Romero, Mario y Martínez-Murillo, Juan Francisco Aproximación a la dinámica del paisaje y las presiones territoriales en el ámbito del parque natural y geoparque Sierras Subbéticas (provincia de Córdoba) Modesto dos Passos, Messias; Laércio Gonçalves, Diogo y Maistro, Juliane Quais Amazonias? Nebot-Meneu, Sara; Pitarch-Garrido, María Dolores y Camarasa-Belmonte, Ana M. Evolución de la percepción del riesgo de inundación en el municipio de Taver- nes Blanques (Valencia) Oliveira, Sandra; Capinha, César y Rocha, Jorge Análise da relação entre o comércio internacional de plantas e pneus e a po- tencial dispersão do mosquito-tigre Pina, Helena y Martins, Felisbela As águas frize: uma componente para a revitalização e desenvolvimento susten- tável de Vila Flor Ruiz-Álvarez, Víctor; Giménez-García, Rubén y García-Marín, Ramón Análisis de la influencia de los patrones de teleconexión (nao, wemo y mo) en la ocurrencia de sequías en el sureste de España 269 279 291 301 312 332 345 357 369 380 Samora-Arvela, André; Vázquez Varela, Carmen; Martínez Navarro, José María y Tedim, Fantina Ordenamento do território e incêndios rurais: articulação ou desarticulação de políticas públicas? Estudo comparativo entre o caso de Portugal e da comuni- dade autónoma de Castilla-la-Mancha (Espanha) Serrano-Montes, José Luis y Arias-García, Jonatan El estudio de la ganadería en la investigación geográfica española: estado de la cuestión Silva, Melissa; Betco, Iuria; Capinha, César y Rocha, Jorge Sistema inteligente de predição espaciotemporal para avaliação de risco no combate ao sars-cov-2 em Portugal continental Tedim, Fantina; Pinto, Diogo Miguel y Correia, Fernando A segurança das populações aos incêndios rurais em Portugal: as potencialida- des e fragilidades dos programas “aldeia segura” e “pessoas seguras” Torres-Ramírez, Raisa y Freire-Quintanilla, Karla Vehículos aéreos no tripulados en el análisis y monitoreo de eventos adversos en la zona centro de la cuenca del río Paute, Ecuador Torres-Ramírez, Raisa; Sánchez-Almodóvar, Esther y Marco-Molina, Juan Antonio Análisis de la dinámica fluvial del río Burgay al norte de la ciudad de Azogues (Ecuador) y su influencia en el medio urbano mediante técnicas fotogramétricas y twitter api EJE/EIXO TEMÁTICO 2: DESPOBLACIÓN, FRAGILIDAD Y NUEVAS ORIEN- TACIONES DEL MEDIO RURAL / DESPOVOAMENTO, FRAGILIDADE E NO- VAS ORIENTAÇÕES DO MEIO RURAL Baraja-Rodríguez, Eugenio; Martínez-Arnáiz, Marta y Herrero-Luque, Daniel Sistemas agroalimentarios territorializados y multifuncionales: nuevos modelos agrarios frente a la desvitalización rural de Castilla y León (España) Casas Casas, Daniel La involución demográfica en la Campana de Oropesa y Cuatro Villas (Toledo), escasa vitalidad, elevado envejecimiento y laxa ocupación territorial Cutillas Orgilés, E.; Cortés Samper, C.; Sempere Souvannavong, J.D.; Vale- ro Escandell, J.R. y Martínez Puche, A Las tendencias geodemográficas recientes en los municipios rurales valencia- nos: una propuesta de agrupación territorial De Jaime-Lorén, Chabier El parque cultural del Chopo Cabecero del Alto Alfambra. Reinventar un valle de montaña de Teruel desde el saber campesino 394 404 418 430 440 450 462 473 490 503 513 525 537 Dimas de Oliveira, Estevam; Caroline da Graça, Jacques y Max Richard Coelho, Verginio Despovoamento em regiões fronteiriças e o fenômeno da litoralização em San- ta Catarina (Brasil) e em Portugal Fernández-Enríquez, Alfredo; Ramírez-Guerrero, Gema y Ruiz-Pilares, Enri- que José Contexto geográfico, raíces históricas y potencial turístico de la ganadería de lidia en la comarca de La Janda (Cádiz) Fernández-Sangrador, Lía La comarca Saldaña-Valdavia en el marco de los territorios olvidados: el signifi- cado de las zonas de transición ante los retos de futuro Franco, Pedro y Marques da Costa, Eduarda Serviços de interesse geral e as regiões europeias – condições que levam à oferta e comportamento regional Franco, Pedro y Marques da Costa, Eduarda Serviços de saúde no quotidiano de uma população transfronteiriça. o exemplo do Alto Alentejo Hortelano Mínguez, Luís Alfonso y Fernández Sangrador, Lía Los servicios esenciales, puntos clave del reto demográfico en la «Raya Hispa- nolusa» de Castilla y León López-Fernández, José Antonio Despoblación y polarización demográfica en el interior de la región de Murcia (España) Martín-Delgado, Luz María y Rengifo-Gallego, Juan Ignacio Caza y desarrollo rural en la raya luso-cacereña. Martín-Jiménez, María Isabel y Fernández-Sangrador, Lía Crónica del retroceso demográfico en la Raya Central Ibérica (2000-2021) Martínez-Puche, Antonio, Martínez Puche, Salvador y Cutillas Orgilés, Er- nesto Migración rural y urbana: representación ficcionalizada del proceso a través de la comedia Mayordomo-Maya, Sandra y Hermosilla-Pla, Jorge Políticas públicas de empleo en el interior valenciano: los proyectos experimen- tales de labora-gva en el Rincón de Ademuz Morales-Yago, Francisco José El noroeste de Murcia: ¿una comarca en proceso de despoblación? Moreno-Arriba, Jesús Agotamiento demográfico rural en áreas de montaña ibéricas con desventaja territorial y alternativas para su sustentabilidad integral: el caso del Alto Tormes en las sierras de Gredos 548 556 567 578 588 599 609 620 629 641 650 662 Nossa, Paulo N.; Mota-Pinto, Anabela y Lima, Margarida P. Envelhecimento em territórios de baixa densidade: proposta de investigação num município da região centro de Portugal para construção de comunidades participativas Palma Pinar, Gisela y Mecha López, Rosa Las nuevas acciones para el desarrollo rural en Europa: análisis de la iniciativa smart rural 21 en Castilla-León (España) y Portugal centro Pereira-Martins, João Emanuel; Jurado-Almonte, José Manuel y Jaraíz-Ca- banillas, Francisco Javier A promoção do turismo rural na área territorial de Alqueva (Portugal) Sánchez Martínez, José Domingo y Garrido Almonacid, Antonio Retroceso demográfico y recomposición del poblamiento rural en la provincia de Jaén Silva, Katielle; Silva Gaspar, Diogo e Malheiros, Jorge Revisitar o dualismo sociodemográfico e económico português: significado, tendências e estratégias face às desigualdades entre territórios de alta e baixa densidade EJE/EIXO TEMÁTICO 3: GOBIERNO Y PERSPECTIVAS MULTIESCALARES / GOVERNO E PERSPECTIVAS MULTIESCALARES Domínguez-Mujica, Josefina; Fonseca, Lucinda; Rodríguez-Rodríguez, Mer- cedes; Esteves, Alina; Moreno-Medina, Claudio; Parreño-Castellano, Juan y McGarrigle Jennifer La movilidad de estudiantes universitarios erasmus+ entre países vecinos: los casos de Portugal y España Farinós-Dasí, Joaquín Las energías renovables como fuente de un nuevo conflicto territorial e interins- titucional Flamarich Tarrasa, Miquel Una lectura crítica en clave territorial y democrática de la carta municipal de Barcelona. ,Municipalismo transformador contra neoliberalismo globalizador Jover-Martí, Francisco Javier y Martínez Cano, Adrián Fermín Hacia una educación de calidad en la unión europea. Un análisis a partir de los indicadores de los objetivos de desarrollo sostenible Latasa-Zaballos, Itxaro y Farinós-Dasí, Joaquín El reto de una infraestructura verde multinivel Medina-Chavarría, Maria E; Saladié, Òscar y Gutiérrez, Aaron Gestión de flujos de visitantes en los espacios naturales protegidos de la pro- vincia de Tarragona en tiempos de pandemia Saladié, Òscar y Bustamante, Edgar Covid-19 y rescates en espacios naturales en Cataluña durante los meses de julio y agosto de los años 2019, 2020 y 2021 674 688 698 710 727 741 754 765 780 792 802 814 Salvador, Regina; Antunes, Gonçalo y Brito, Susana S. O papel das mulheres na comunidade piscatória da Costa da Caparica Silva, Diogo Gaspar y Frago, Lluís Políticas de revitalização urbana em movimento: territorialização de business improvement districts em Barcelona Silva, Diogo Gaspar y Oliveira, Francisco Roque de Urbanismo móvel: os planos de forestier para Lisboa (1927) vistos à luz dos seus principais projetos urbanísticos na América Latina, Espanha e Marrocos EJE/EIXO TEMÁTICO 4: LAS TRAYECTORIAS URBANAS Y EL ESPACIO ECONÓMICO IBÉRICO / AS TRAJECTÓRIAS URBANAS E O ESPAÇO ECO- NÓMICO IBÉRICO Castro-Noblejas, Hugo; Sortino-Barrionuevo, Francisco y Mérida-Rodrí- guez, Matías Francisco Análisis de las tipologías constructivas dominantes en la evolución de los mo- delos de oferta turística. Los casos de Marbella, Benalmádena y Manilva (Costa del Sol) Garzón-García, Rafael; Vega-Pozuelo, Rafael y Ramírez-López, María Luisa La infraestructura verde como elemento de articulación del espacio urbano y periurbano: una propuesta para Córdoba (España) González Pérez, Jesús M. y Yrigoy, Ismael Descubriendo la ciudad de Ibiza. Desigualdad urbana y segregación étnica Gusman, Inês; Lois González, Rubén Camilo y Rio Fernandes, José Alberto Variações do norte de Portugal: entre os espaços formais e os imaginários terri- toriais Lúcio, José; Marques, Bruno Pereira y Moita, Nuno Quelhas Desarrollo turístico y el nuevo aeropuerto de la área metropolitana de Lisboa: el caso del enoturismo en Palmela Macedo, Marlene y Antunes, Gonçalo A pressão imobiliária na região autónoma da Madeira Mancha Cáceres, Olga; Mecha López, Rosa y Ramírez García, Susana Sistemas productivos locales agroalimentarios tradicionales ligados al patrimo- nio turístico vitivinícola: Valdepeñas y São João da Pesqueira y sus museos del vino, una comparativa Martínez-Rivas, Angela; Martínez-Ruiz, Jaime y Sánchez-Aguilera, Dolores ¿Hacia una movilidad urbana sostenible metropolitana? El caso del sistema público de bicicletas en ciudades españolas Obeso Muñiz, Ícaro Los nuevos desarrollos urbanos de las ciudades medias de la Península Ibérica (2000 – 2020) 824 836 850 861 871 884 895 912 923 934 944 956 Parreño-Castellano, Juan Manuel; Armengol-Martín, Maite; Ortiz-García, Cristian y Santana-Rivero, Cecilia Procedimientos judiciales de pérdida de vivienda durante la pandemia. El caso de las Palmas de Gran Canaria Pérez-Pintor, José Manuel y Garrinhas, João EUROBEC: constituição, enquadramento socioeconómico e estratégia Sánchez-Moral, Simón; Arellano, Alfonso y Méndez, Ricardo Teletrabajo y pandemia: un análisis exploratorio en la región metropolitana de Madrid Serafim Gomes, Maria Terezinha A geografia da inovação e a formação de ambientes inovadores na região oes- te do estado de São Paulo - Brasil Sperotto, Fernanda Q. y Tartaruga, Iván G. P. Industrialização inclusiva e sustentável – panorama da inovação na Espanha e Portugal na perspetiva dos objetivos do desenvolvimento sustentável Tartaruga, Iván G. Peyré y Sperotto, Fernanda Queiroz Mudanças tecnológicas no setor agroalimentar ibérico: possibilidades de ino- vação inclusiva e desenvolvimento territorial EJE/EIXO TEMÁTICO 5: EXPLICAR EL TERRITORIO. LA ENSEÑANZA DE LA GEOGRAFÍA / EXPLIQUE O TERRITÓRIO. ENSINO DE GEOGRAFIA Andrés López, Gonzalo; Herrero Luque, Daniel y Martínez Arnáiz, Marta Cartografía Covid-19 en Castilla y León (España): un análisis de dos años de pandemia a escala de zona básica de salud (2020-2022) Arias-García, Jonatan; Serrano-Montes, José Luis y Rodríguez-Lachica, José Luis La despoblación y reconfiguración de los espacios rurales españoles en la ense- ñanza de la geografía: una propuesta didáctica en la “Granada vaciada” Azevedo, Luísa; Osório, António y Ribeiro, Vítor Olhares pedagógicos de professores portugueses de educação básica sobre o potencial didático das tig na promoção de processos educativos interdisciplina- res Canosa Zamora, Elia; García Carballo, Ángela; Madrazo García de Lomana, Gonzalo y Sáez Pombo, Ester El mapeo colectivo de las periferias urbanas como herramienta de enseñanza aprendizaje en los estudios universitarios Corsi, Primetta y Rodríguez-Domenech, Mª Ángeles El valor de la geografía en la educación inclusiva: la orientación en el aprendi- zaje espacial de alumnos con trastornos autistas (TEA) Esteban-Rodríguez, Samuel y Climent-López, Eugenio La toponimia como fuente de información territorial en entornos plurilingües: el viñedo como caso de estudio 966 976 987 997 1005 1020 1031 1043 1055 1065 1077 1087 García-Álvarez, David Un análisis de las pruebas de acceso a la universidad en geografía pre y post pandemia Covid-19 Gonçalves Fernandes, Mário Os levantamentos cartográficos urbanos no Portugal oitocentista Madaleno, Isabel Maria Más allá de la Península Ibérica – Magallanes y Elcano, y sus contribuciones al conocimiento de la geografía del planeta tierra Martinha, Cristiana y Sarmento, João O pensamento espacial e o “conhecimento poderoso” nos manuais escolares de história e geografia da Guiné-Bissau Mateo Girona, Mª Rosa El trabajo de campo en la formación de profesores de educación primaria. Re- flexiones sobre una experiencia de trabajo colaborativo Moreno-Arriba, Jesús Innovación curricular en los planes de estudio de geografía: integrar despobla- ción rural ibérica, sustentabilidad integral y alfabetización mediática digital en el marco de los ODS Pato, Isabel y Esteves, Maria Helena Para uma cultura de território. Potencialidades e limites da cidadania curricular Queiroz, Antonia Márcia Duarte y Queiroz, Joyce Duarte Espaço virtual e ensino de geografia no Brasil: uma análise a partir da educação mediada pelas TIC Queiroz, Joyce Duarte y Ferreira, Andréia de Assis Competências digitais e currículo: um estudo a partir da formação inicial de professores no Brasil Rodríguez-Rodríguez, Mercedes; Parreño-Castellano, Juan Manuel y Jimé- nez-Barrado, Víctor La competencia en la lectura de mapas de los estudiantes del grado en turis- mo: análisis y diagnóstico Ruiz Conesa, Sonia Del currículo al aula: las decisiones pedagógicas que se toman en el camino del conocimiento geográfico Sánchez-Almodóvar, Esther; Gómez-Trigueros, Isabel María; Olcina-Cantos, Jorge y Martí-Talavera, Javier Percepción del cambio climático y de los extremos atmosféricos asociados en el alumnado de eso y bachillerato XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 1 ~ SISTEMAS PRODUCTIVOS LOCALES AGROALIMENTARIOS TRADICIONALES LIGADOS AL PATRIMONIO TURÍSTICO VITIVINÍCOLA: VALDEPEÑAS Y SÃO JOÃO DA PESQUEIRA Y SUS MUSEOS DEL VINO, UNA COMPARATIVA Mancha Cáceres, Olga. Universidad Complutense de Madrid, omancha@cps.ucm.es Mecha López, Rosa. Universidad Complutense de Madrid, rmechalo@ucm.es Ramírez García, Susana. Universidad Complutense de Madrid, suramire@ucm.es RESUMEN: Esta comunicación se centra en el análisis de los Sistemas Productivos Locales (SPL) vitivinícolas históricos en relación con su dinamización turística, a partir de un estudio comparativo de dos casos en la Península Ibérica: São João da Pesqueira (región portuguesa del Duero) y Valdepeñas (región española de Castilla-La Mancha). Ambos SPL, integrados en denominaciones de origen (DO) reconocidas, cuentan con museos del vino que promocionan el patrimonio vitivinícola y aprovechan las Rutas del Vino como recurso enoturístico. Utilizando una metodología que combina métodos cuantitativos y cualitativos, exploramos el enoturismo en ambas zonas. Los resultados muestran el papel positivo que el enoturismo puede desempeñar para diversificar la economía de las zonas rurales del interior de la Península Ibérica. PALABRAS CLAVE: São João da Pesqueira, Valdepeñas, Sistema Productivo Local Agroalimentario, Denominación de Origen, Enoturismo. ABSTRACT: This paper focuses on the analysis of historical wine-producing Local Productive Systems (LPS) in relation to their tourism dynamization, based on a comparative study of two cases in the Iberian Peninsula: São João da Pesqueira (Portuguese Douro region) and Valdepeñas (Spanish region of Castilla-La Mancha). Both SPL, integrated in recognized appellations of origin (DO), have wine museums that promote the territorial heritage of the wine activity and take advantage of the Wine Routes as a wine tourism resource. Using a methodology that combines quantitative and qualitative methods, we explored wine tourism in both areas. The results show the positive role that wine tourism can play in reversing the economy of rural areas in the interior of the Iberian Peninsula. KEYWORDS: São João da Pesqueira, Valdepeñas, Local Agrifood Productive System, Designation of Origin, Wine Tourism. 1. INTRODUCCIÓN AAAA 792 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 2 ~ La promoción de destinos turísticos rurales tiene uno de sus principales fundamentos en una riqueza patrimonial que, en ocasiones, se articula con las actividades de producción y elaboración de alimentos. Es el caso del patrimonio vitivinícola de los municipios de São João da Pesqueira (Portugal) y Valdepeñas (España) (Mapa 1). En ambos, la producción de vino a lo largo de la historia ha dado lugar a un entramado de recursos turísticos que se conjugan para desarrollar su potencial enoturístico. La acumulación de empresas transformadoras y su estructuración relacional como SPL, la creación de museos para la interpretación y promoción patrimonial, el mantenimiento de tradiciones ligadas a los ciclos de producción y transformación de la uva y la especificidad de sus paisajes, son elementos que comparten estos dos territorios y que se prestan a su valorización a través de una oferta turística iniciada a principios de este siglo, con apoyo institucional y una plausible proyección futura. Mapa 1. Localización de estudios de caso en la Península Ibérica. Fuente: INE Portugal, IGN España. Elaboración propia. 2. MARCO TEÓRICO-CONCEPTUAL: ENOTURISMO EN SPL HISTÓRICOS DE LA PENÍNSULA IBÉRICA Las producciones agroalimentarias de fuerte especificidad territorial son interpretadas como fundamentales en la revitalización y revalorización de las dinámicas locales, culturales y económicas, en las emergentes lógicas de rediseño de las agriculturas, la producción de alimentos y su distribución enlazadas con la consecución de una sostenibilidad que haga Sao Joao da Pesqueira Concelhos Portugal REGIAO DEMARCADA DO DOURO Castilla La Mancha España Leyenda Valdepeñas 793 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 3 ~ frente a la crisis global (Ramírez-García et al., 2016). Organizadas como SPL y como DO, su potencial para el desarrollo territorial ha sido frecuentemente estudiado, habiéndose encontrado la explicación de las sinergias que surgen al confluir valores patrimoniales, trayectoria sectorial y vida comunitaria en un territorio concreto (Climent, 1997; Troitiño, 2000; Del Canto et al., 2007; Dei Ottati, 2018). Otras potenciales rentabilidades de este patrimonio son las que se deriven de su aprovechamiento turístico. La cultura del vino funciona como atractivo turístico en multitud de regiones productoras del planeta. El enoturismo es reconocido como atractor en regiones especializadas en las que la abundancia y variedad de vinos, empresas productoras y paisajes de viñedo catalizan, con la llegada del turismo, la creación de alojamientos, restauración, establecimientos de cata y venta directa, y la proliferación de la oferta de actividades asociadas, como visitas a bodegas, paseos entre los viñedos o estructuración de recorridos (Cànoves y Suhett, 2011; Hall et al., 2004). Todo ello actúa en favor del aumento de ventas y visibilidad, realimentando las dinámicas de las empresas productoras, y puede derivar en la conformación de un destino turístico organizado en forma de sistema. En estos contextos, el mantenimiento de un desarrollo sostenible estaría sustentado en la existencia de un patrimonio territorial que, en los espacios aquí considerados, vendría asociado a una añosa cultura vitivinícola (Pillet, 2012). En el caso de São João da Pesqueira, este fundamento patrimonial se combina, además, con la inclusión de parte de su viñedo en la Región Vitícola del Alto Duero, reconocida como Patrimonio Mundial por la UNESCO. La inmersión del turista en un entorno cultural de producción del que espera un aprendizaje, que puede ser valorado como transformación, está relacionado con los cambios descritos en la demanda turística. En el recorrido del turismo de producto al turismo de experiencias, la nueva visión turística busca nuevas sensaciones, desde la creación (cocreación cuando se participa en el proceso productivo) hasta la exclusividad en las que se consigue rememorar el lugar visitado y la experiencia vivida como algo entrañable (Pine y Gilmore, 1998). En posesión del patrimonio territorial, la creación y consolidación del destino enoturístico se ve condicionada por diversos factores, según el caso, entre los que se pueden encontrar la ubicación y su contexto, la inclusión en planes o estrategias púbicas de distintas escalas, la solidez de la imagen de marca (Mota y Losada, 2017), la presencia de museos del vino con su doble labor de promoción exterior y de reafirmación y sostén de la cultura vitivinícola en lo local (Inácio, 2018), la existencia de una red relacional local que sostenga la organización de 794 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 4 ~ sistemas empresariales (productivos, turísticos, …), la confluencia de otras especialidades alimentarias que complementen gastronómicamente el tejido vitivinícola, el nivel de formación de la población local, el volumen de emprendimiento o la diversificación económica (Bob Santos, 2003). En los casos estudiados, la posibilidad de visitar los viñedos con sus cultivadores, el proceso productivo en las bodegas con sus artífices, de catar los resultados, el alojamiento y la restauración en sus instalaciones, los eventos programados por los municipios centrados en la cultura y las tradiciones vitivinícolas y los museos públicos del vino, destilando toda esta esencia, pueden estar siendo las herramientas con que los actores locales estén desempeñando su labor de agencia en el cambio de perspectiva turística. 3. METODOLOGÍA E HIPÓTESIS DE LA INVESTIGACIÓN 3.1. Objeto e hipótesis de la investigación El objeto de esta investigación es contrastar las dinámicas de aprovechamiento turístico de dos territorios, poseedores de un histórico, amplio y conspicuo patrimonio vitivinícola, para tratar de identificar los aspectos clave para una proyección futura positiva. La hipótesis de partida es que el contraste entre SPL de tradición y dinámicas históricas confluentes ayuda en la identificación de agentes, acciones y dinámicas que posibilitan y favorecen la conformación de destinos enoturísticos y su contribución a la diversificación económica en espacios rurales. 3.2. Métodos y técnicas de investigación Desde un planteamiento constructivista, en este trabajo se combinan técnicas cuantitativas y cualitativas. Metodológicamente se estructura en cuatro partes: revisión sistemática de literatura y fuentes estadísticas; análisis de contenido de páginas web y redes sociales (institucionales, bodegas, otros actores) y estudio de caso con entrevistas en profundidad y semiestructuradas a informantes clave de ambas DO. De la revisión de la literatura producida (2010 – 2022) destacamos los trabajos de Santos et al. (2020) y Amaral et al. (2015), para el caso portugués, y Zamarreño-Aramendia et al. (2021) y De Uña-Álvarez y Villarino-Pérez (2019), para el español. A partir de la literatura se definieron categorías a explorar en las entrevistas en profundidad y semiestructuradas: tipología de bodegas; métodos de producción; manejo convencional o ecológico del viñedo 795 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 5 ~ y/o producción del vino; difusión de actividades enoturísticas y proximidad de los consumidores/turistas; vínculos con otros productos alimentarios; vínculos con otras modalidades turísticas; vínculos entre prácticas vitivinícolas y enológicas y actividades turísticas; periodicidad de actividades; métodos de evaluación de necesidades y satisfacción de los turistas y, por último, participación de agentes privados e institucionales, de consumidores y turistas, en todo el proceso. Se ha llevado a cabo una identificación de fuentes web relacionadas con el enoturismo en Valdepeñas y São João da Pesqueira, analizando el tipo de información que facilitan. En Valdepeñas hemos analizado las páginas web, Facebook, Twitter e Instagram de bodegas (COOVIVAL, La Bodega de las Estrellas, Arúspide, Bodegas Megía e hijos, Félix Solís- Bodega de Valdepeñas, Navarro López Bodegas y Bodegas Real), de actores institucionales (Oficina de Turismo de Valdepeñas, Ruta del Vino Valdepeñas) y del Museo del Vino de Valdepeñas. En São João da Pesqueira, las web consultadas han sido 7 de 13 bodegas publicitadas a través de la página web del Municipio Pesqueira (Adega Cooperativa de S. João da Pesqueira, Cadâo Douro, Quinta das Tecedeiras, Quinta de Ventozoelo, Quinta do Pessegueiro, Quinta do Penedo do Salto y Quinta San José). Las cinco restantes, no disponían de página web o no estaba disponible en el momento de la investigación. Asimismo, se analizó la web del Museu do Vinho de São João da Pesqueira. El análisis en los estudios de caso se ha estructurado en torno a cinco motores subyacentes de la acción de los actores: alianzas entre bodegas; entre el vino y la comida; entre el enoturismo y otras tipologías de turismo; entre bodegas y operadores turísticos; apoyo a las bodegas por parte de las autoridades locales y regionales; estadísticas de visitantes y ventas in situ y estrategias desplegadas para atraer al turismo. En la DO Valdepeñas las entrevistas con los responsables del Museo del Vino y de la Oficina de Turismo permitieron identificar procesos y dinámicas que exploramos en profundidad con otros actores clave del enoturismo de Valdepeñas: el Alcalde del municipio y la gerente de la Cooperativa Vinícola de Valdepeñas. En el caso de la DO São João da Pesqueira, se entrevistó a la directora del Museo. Las entrevistas en profundidad permitieron indagar sobre el nivel de implicación en las actividades enoturísticas, en un sentido más amplio, desde difusión hasta evaluación, evidenciando conexiones y sinergias entre actores. 3. RESULTADOS DE LA INVESTIGACIÓN 796 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 6 ~ 3.1. Estudios de caso Desde el punto de vista territorial, económico y demográfico los estudios de caso analizados presentan los siguientes datos destacados: - El municipio de São João da Pesqueira cuenta con 6.775 habitantes, con un descenso del 14% en la última década (INE, Censo 2021). Es el municipio con mayor producción de vino de Oporto, mayor superficie de viñedo y mayor superficie considerada Patrimonio Mundial (UNESCO). El municipio se encuentra a 100 km de Oporto y a 300 km de Lisboa, con comunicaciones difíciles, por carretera y por ferrocarril, dada su orografía. El río Duero atraviesa, navegable, el territorio del municipio. - Valdepeñas tenía 30.328 habitantes en 2021, ocupa una posición preponderante en el panorama vitivinícola español, por su carácter histórico, la antigüedad de la DO (1968) y volumen de ventas. El hecho de estar bien comunicado (a unos 200 km de Madrid y de Granada, 150 km de Albacete y 50 km de Ciudad Real) por tren y carretera (junto a la A-4), explica su importancia. 3.2. Análisis comparativo La investigación llevada a cabo ha permitido identificar los siguientes puntos de comparación como destinos turísticos ligados a los SPL vitivinícolas históricos: Tabla 1. Comparativa de localización y actividad vitivinícola de los estudios de caso. ESTUDIO DE CASO LOCALIZACIÓN Y DATOS MUNICIPALES ACTIVIDAD VITIVINÍCOLA PATRIMONIO VITIVINÍCOLA VALDEPEÑAS • CC.AA Castilla-La Mancha (España) • Provincia de Ciudad Real • 30.328 hab (2021) • Buenas comunicaciones por carretera y tren • Actividad vitivinícola de las más antiguas de España • Denominación de Origen Valdepeñas • Vinos blancos, rosados, tintos, dulces y espumosos • Crianzas, reservas y gran reservas • Museo • Bodegas en cuevas • Bodegas de tinajas • Bodegas históricas • Vinoteca • Paisajes de viñedos en topografía llana SÃO JOÃO DA PESQUEIRA • Distrito de Viseu (Portugal) • El municipio integra 14 freguesías (una de ellas con el mismo nombre) • 6.775 hab (2021) • Difícil accesibilidad • Río Duero navegable • Actividad vitivinícola demarcada más antigua del mundo • Vino dulce generoso • Denominación de Origen Controlada (DOC) Douro • Museo • Bodegas y quintas históricas • Paisajes agrarios en pendiente • Los paisajes culturales de viñedos del Alto Duero son Patrimonio Mundial de la Humanidad por la UNESCO desde 2011 Fuente: elaboración propia 797 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 7 ~ Tabla 2. Comparativa de componentes de la actividad enoturística de los estudios de caso ESTUDIO DE CASO MUSEO DEL VINO RUTAS DEL VINO ENOTURISMO VALDEPEÑAS Fundación Museo del Vino de Valdepeñas • Situado en una bodega histórica de 1901 • Colección de carros • Cueva de tinajas • Exposición permanente de fotografías realizada por Harry Gordon durante la vendimia de 1959 en Valdepeñas • Laboratorio y exhibición de la cubería • Nave de Tinajas, se exhiben máquinas y utensilios utilizados históricamente • Sala de catas • Tienda de vinos • Ruta del Vino de Valdepeñas creada en 2018 • Se complementa con visita a almazara de aceite • Catas • Visitas a bodegas • Visitas a viñedos • Feria de la Tapa • Festival de las Notas del Vino • Tren del Vino • Gastronomía • Fiestas de la Vendimia y el vino • Día del Enoturismo • Pedaleando entre viñas • Notas del Vino • App SmartDPeñas SÃO JOÃO DA PESQUERIA Museu do Vinho • No está ubicado en una antigua bodega • Salas expositivas • Sala de catas • Tienda de vinos • Bar de vinos • Ruta del Vino de Porto y Douro • Visitas a bodegas y fincas (13) • Cruceros fluviales por el Duero • Paisajes • Noches del Museo • App S. Joâo da Pesqueira Fuente: elaboración propia 3.2.1. Semejanzas: - Ambos son territorios dedicados a la actividad vitivinícola durante siglos, siendo considerados los referentes más antiguos en sus países. - El vino elaborado tiene una calidad certificada y una amplia proyección y reconocimiento nacional e internacional: la Denominación de Origen Valdepeñas y la Denominación de Origen Controlada Douro. - Cuentan con un importante patrimonio cultural: bodegas históricas, aperos de labranza, maquinaria, fotografías, tinajas, paisajes, fiestas, vocabulario. - Cada uno posee un museo del vino, que, además de mostrar el patrimonio, realizan actividades enoturísticas y venta (catas y tienda en sus instalaciones) y promueven visitas a bodegas, divulgación de la actividad vitivinícola y recorridos. 798 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 8 ~ - En general, todos los actores visibilizan tanto la actividad vitivinícola como el enoturismo por medio de páginas web y las redes sociales. - Ambos espacios cuentan con itinerarios vitivinícolas, la Ruta del Vino de Valdepeñas y la Ruta del Vino de Porto y Douro. - Ambos cuentan con un amplio sistema de agentes y actores ligados al enoturismo en todas sus facetas: cultural, comercial, gastronómico, medioambiental y de ocio, que posibilita sinergias para un desarrollo territorial sostenible. - El enoturismo ha diversificado la actividad económica de ambos municipios ampliando las posibilidades de empleo de su población y reduciendo la dependencia agraria. - Tanto Valdepeñas, con la app SmartDpeñas, como São João, con una aplicación parecida, han visibilizado digitalmente el enoturismo. En el primer caso, es una iniciativa vinculada a EDUSI, Estrategia para un Desarrollo Urbano Sostenible e Integrado, que busca convertir a Valdepeñas en una SmartCity. 3.2.2. Diferencias: - Son territorios con grandes diferencias demográficas: Valdepeñas cuenta con 30.000 habitantes, São João es un espacio rural de unos 2.000 habitantes (7.000 habitantes considerando el territorio comarcal). - El Museo del Vino de Valdepeñas se creó hace 20 años en una bodega de 1901. El Museu do Vinho de São João es reciente y en un edificio creado al efecto. El museo de Valdepeñas cuenta con su propia página web, mientras que el de São João la tiene integrada en la web municipal. - Los paisajes de viñedos cultivados en terrazas de São João son Patrimonio de la Humanidad, mientras que los de Valdepeñas, en una topografía llana, se encuentran en estudio como Bien de Interés Cultural (Cañizares y Ruiz, 2014). Los primeros son visitados en cruceros fluviales y los segundos tienen propuestas de visita en bicicleta (Pedaleando entre Viñedos). - Valdepeñas tiene una gran variedad de propuestas turísticas vinculadas al vino: gastronomía (Feria de la Tapa), música (Festival Notas del Vino), eventos tradicionales (Fiestas de la Vendimia), deporte (Pedaleando entre Viñas). En el caso de São João las propuestas enoturísticas se relacionan más con los paisajes culturales de viñedos, aunque también organizan algunos eventos musicales (Noches del Museo). 799 XVII COLOQUIO IBÉRICO DE GEOGRAFÍA Salamanca 4,5 y 6 de julio de 2022 ~ 9 ~ - Por último, la ruta del vino de Valdepeñas es muy recientes (2018), mientras que la de São João es más amplia en recorrido y más antigua. 4. CONCLUSIONES En definitiva, encontramos más semejanzas que diferencias, estando estas últimas relacionadas con la modernización más reciente de la actividad turística. Las trayectorias de dinamización turística seguida en los dos territorios muestran la importancia patrimonial y de la identidad paisajística de sus cultivos y unas perspectivas de desarrollo y crecimiento positivas. El aumento de relaciones entre actores, el apoyo institucional y la promoción multicanal son estrategias que están siguiendo y sobre las que muestran satisfacción por los resultados. En las dos últimas décadas, el enoturismo ha diversificado su economía. A los posibles SPL se han añadido agentes que pueden llegar a formar Sistemas Turísticos Locales que el apoyo institucional está tratando de catalizar mediante la creación de estructuras interpretativas con capacidad de generar flujos turísticos (museos, fiestas, rutas, …). Los agentes entrevistados en ambos territorios reconocen que el apoyo institucional es necesario para una posible conformación de sistemas relacionales y funcionales. Sin embargo, tal articulación, tanto productiva como turística, no es evidente en este primer acercamiento, al no aflorar las sinergias generadas en los sistemas, precisándose una investigación específica. La comparación entre los territorios ha permitido poner luz sobre la agencia de los actores involucrados, corroborando, de esta manera, nuestra hipótesis. 5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amaral, R., Saraiva, M., Rocha, S., & Serra, J. (2016): «Gastronomy and wines in the Alentejo Portuguese region: Motivation and satisfaction of tourists from Évora», en Peris-Ortiz, M.; Del Río Rama, M. C.; Rueda-Armengot, C (eds.) Wine and Tourism: A Strategic Segment for Sustainable Economic Development, Berlin, Springer International Publishing, 179-192. Bob Santos, A. (2003): «Actividades emergentes – o caso do cluster do turismo / lazer», III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro. 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