%0 Journal Article %A Palacio Vera, Alfonso %T The emergence of the conception of rationality in mainstream economics %T El surgimiento de la concepción de racionalidad en la economía dominante %T O surgimento da concepção de racionalidade na economia dominante %D 2025 %U https://hdl.handle.net/20.500.14352/124934 %X Rationality is a loaded term. When we say that a person’s behaviour is rational, we hint that she acts as she ought to act. The normative dimension of rationality is often conflated, if not confounded, by social scientists. Historians of economic thought are not immune to this problem. The main thesis of this essay is that the earliest use of the term rationality in Economics appears in the work of Lionel Robbins and Paul Samuelson in the 1930s who identify rationality with consistency or transitivity of preferences. Using textual evidence, I show that the neoclassical economists who antedated them did not use the term ‘rationality’ and, although they did use the term ‘Logic,’ they did so without any normative pretensions. I identify three milestones in the process of emergence of an account of rationality in Economics. The first one was Jevons’ separation of Economics from Ethics and the demarcation of the scope of the Science of Economics. Thesecond milestone was Carl Menger’s twin notions of economic goods and scarcity. The third and last milestone was Vilfredo Pareto’s reinterpretation of utility as a scale of preferences and its refinement by Hicks and Allen.Last, I briefly discuss some conceptual shortcomings of the prevailing account of rationality in Economics %X La racionalidad es un término con connotaciones normativas. Cuando decimos que el comportamiento de una persona es racional, insinuamos que actúa como debería actuar. La dimensión normativa de la racionalidad suele ser confundida por los científicos sociales. Los historiadores del pensamiento económico no son inmunes a este problema. La tesis principal de este ensayo es que el uso más temprano del término ‘racionalidad’ en Economía aparece en la obra de Lionel Robbins y Paul Samuelson en la década de 1930, quienes identifican la racionalidad con la consistencia o transitividad de las preferencias. Utilizando evidencia textual, muestro que los economistas neoclásicos que los precedieron no usaron el término ‘racionalidad’ y, aunque sí emplearon el término ‘lógica’, lo hicieron sin ninguna pretensión normativa. Identifico tres hitos en el proceso de aparición de una concepción de la racionalidad en la Economía Neoclásica. El primero es la separación que hace Jevons entre la Economía y la Ética, y la delimitación del campo de la Ciencia Económica. El segundo hito son las nociones conjuntas de bien económico y escasezacuñadas por Carl Menger. El tercer y último hito es la reinterpretación de la utilidad como una jerarquía de preferencias, realizada por Vilfredo Pareto y perfeccionada por Hicks y Allen. Por último, repaso brevemente algunas limitaciones conceptuales de la concepción actual de racionalidad en Economía %X Racionalidade é um termo carregado de significados. Quando dizemos que o comportamento de uma pessoa é racional, insinuamos que ela age como deveria agir. A dimensão normativa da racionalidade é frequentemente confundida, senão deturpada, pelos cientistas sociais. Os historiadores do pensamento econômico não estão imunes a esse problema. A tese principal deste ensaio é que o uso mais antigo do termo racionalidade na Economia aparece nos trabalhos de Lionel Robbins e Paul Samuelson na década de 1930, os quais identificam racionalidade com consistência ou transitividade das preferências. Utilizando evidências textuais, mostro que os economistas neoclássicos que os antecederam não usavam o termo “racionalidade” e, embora usassem o termo “lógica”, o faziam sem nenhuma pretensão normativa. Identifico três marcos no processo de surgimento de uma concepção de racionalidade na Economia. O primeiro foi a separação feita por Jevons entre Economia e Ética, e a delimitação do escopo da Ciência Econômica. O segundo marco foi a noção de bens econômicos e escassez formulada por Carl Menger. O terceiro e último marco foi a reinterpretação da utilidade feita por Vilfredo Pareto como uma escala ou ordenação de preferências, e seu aprimoramento por Hicks e Allen. Por fim, discuto brevemente algumas limitações conceituais da concepção dominante de racionalidade na Economia %~