RT Dissertation/Thesis T1 Maternidades subrogadas en España y Portugal: análisis sociopolítico y espacial feminista de una práctica global A1 Fernández Arrúe, Eva AB Hace apenas diez años las maternidades subrogadas se convirtieron en un debate público en la Península Ibérica. Las demandas de legalización de esta práctica reproductiva producen un debate en el que movimientos feministas, organizaciones LGTBI+, asociaciones conservadoras, partidos políticos y organizaciones económicas de inversores se diputan la hegemonía del significado de las maternidades subrogadas. En el mismo, se ven entremezclados los derechos de mujeres y menores, los derechos a tener descendencia y la autonomía del cuerpo femenino, para defender la legalización o prohibición del acceso a la práctica en cada territorio nacional. Las maternidades subrogadas son una práctica global cuya regulación depende de los estados-nación, pero está condicionada también por el desarrollo industrial que configura los servicios reproductivos transfronterizos contemporáneos y por los imaginarios geopolíticos que se despliegan sobre los lugares que ofrecen estos servicios y las personas que los habitan. Para tener en cuenta la dimensión global de la práctica y las características que la atraviesan, y comprender la emergencia simultánea de este debate en territorio luso y español y la divergencia de su desarrollo, se ha partido de ubicar el fenómeno de las maternidades subrogadas dentro de los servicios reproductivos globales. Se comparan ambos países prestando atención a que España es uno de los mayores receptores de población que busca servicios reproductivos, especialmente por los tratamientos de ovodonación, y, por el contrario, Portugal tiene un rol casi inexistente como receptor; siendo, sin embargo, ambos consumidores de servicios reproductivos en otros países... AB Just ten years ago, surrogated motherhood became a public debate in the Iberian Peninsula. Demands for the legalization of this reproductive practice produce a debate in which feminist movements, LGTBI+ organizations, conservative associations, political parties and economic investor organizations dispute the hegemony of the meaning of surrogated motherhood. As far as the debate is concerned, the rights of women and minors, the rights to have offspring and the autonomy of the female body are intertwined, to defend the legalization or prohibition of access to the practice in each national territory.Surrogated motherhood is a global practice a regulation that depends on nation-states, but is also conditioned by the industrial development that shapes contemporary cross-border reproductive services and by the geopolitical imaginaries that unfold about the places that offer these services and the people who inhabit them. To take into account the global dimension of the practice and the characteristics that go through it, and to understand the simultaneous emergence of this debate in the Portuguese and Spanish territories and the divergence of its development, we have started by locating the phenomenon of surrogacy within global reproductive services. Both countries are compared paying attention to the fact that Spain is one of the largest recipients of the population seeking reproductive services, especially for egg donation treatments, and, on the contrary, Portugal has an almost non-existent role as a recipient; being, however, both consumers of reproductive services in other countries... AB Há apenas dez anos, a maternidade de substituição se tornou um debate público na Península Ibérica. A busca pela legalização dessa prática reprodutiva gera um debate envolvendo movimentos feministas, organizações LGTBI+, associações conservadoras, partidos políticos e organizações econômicas de investidores, todos disputando a hegemonia na definição do significado da maternidade de substituição. Nela, misturam-se os direitos das mulheres e das crianças, o direito de ter filhos e a autonomia do corpo feminino, para defender a legalização ou proibição de acesso à prática em cada território nacional.A maternidade de substituição é uma prática global cuja regulação depende dos estados-nação, mas está também condicionada pelo desenvolvimento industrial que molda os serviços reprodutivos transfronteiriços contemporâneos e pelos imaginários geopolíticos que se desdobram sobre os locais que oferecem esses serviços e as pessoas que os habitam. Para ter em conta a dimensão global da prática e as características que a atravessam, e para compreender a emergência simultânea deste debate em território português e espanhol e a divergência do seu desenvolvimento, começamos por colocar o fenómeno da maternidade de substituição no âmbito dos serviços reprodutivos globais. Ambos os países são comparados, atentando-se para o facto de Espanha ser um dos maiores destinatários da população que procura serviços de reprodução, especialmente para tratamentos de doação de óvulos, e, pelo contrário, Portugal tem um papel quase inexistente como recetor desses serviçôs; No entanto, ambos os estados serem também consumidores de serviços de reprodução noutros países... PB Universidad Complutense de Madrid YR 2025 FD 2025-02-14 LK https://hdl.handle.net/20.500.14352/118102 UL https://hdl.handle.net/20.500.14352/118102 LA spa NO Tesis inédita de la Universidad Complutense de Madrid, Facultad de Ciencias Políticas y Sociología, leída el 15/07/2024 DS Docta Complutense RD 24 may 2025