Recent controversies on the Sraffian supermultiplier: the international and Brazilian debate

Abstract

The present work provides a detailed investigation of how the Sraffian Supermultiplier (hereafter SSM) was developed, and the critiques around the theme. The theory initially presented by Serrano in 1995 and linked to the neo-Kaleckian approach by Lavoie (2015), was essentially based on the works of Sraffa and Garegnani. According to the last mentioned paper, the model is supported by autonomous consumption delivered from the rentiers side, which drives capacity utilization to its normal level. Therefore, some schools such as neo-Harrodians (like Skott), neo-Kaldorians (like Oreiro), and others, pointed out that this assumption does not fit the literature. In this vein, our investigation works on the historical development of the theory showing the evolution of the Supermultiplier in an international and Brazilian debate

O presente trabalho fornece uma investigação detalhada de como o Supermultiplicador Sraffiano (doravante SSM) foi desenvolvido e as críticas em torno do tema. A teoria inicialmente apresentada por Serrano em 1995 e vinculada à abordagem neo-Kaleckiana por Lavoie (2015), foi essencialmente baseada nos trabalhos de Sraffa e Garegnani. De acordo com o último artigo mencionado, o modelo é sustentado pelo consumo autônomo proveniente dos rentistas, o que leva a utilização da capacidade ao seu nível normal. Portanto, algumas escolas, como os neo-Harrodianos (como Skott), os neo-Kaldorianos (como Oreiro) e outras, apontaram que essa suposição não se encaixa na literatura. Nesse sentido, nossa investigação trabalha no desenvolvimento histórico da teoria, mostrando a evolução do Supermultiplicador em um debate internacional e brasileiro

El presente trabajo proporciona una investigación detallada de cómo se desarrolló el Supermultiplicador Sraffiano (en adelante SSM) y las críticas en torno al tema. La teoría inicialmente presentada por Serrano en 1995 y vinculada al enfoque neo-Kaleckiano por Lavoie (2015), se basó esencialmente en los trabajos de Sraffa y Garegnani. Según el último artículo mencionado, el modelo está sustentado por el consumo autónomo proveniente de los rentistas, lo que lleva la utilización de la capacidad a su nivel normal. Por lo tanto, algunas escuelas, como los neo-Harrodianos (como Skott), los neo-Kaldorianos (como Oreiro) y otras, señalaron que esta suposición no se ajusta a la literatura. En este sentido, nuestra investigación trata sobre el desarrollo histórico de la teoría, mostrando la evolución del Supermultiplicador en un debate internacional y brasileño