Semblanza del profesorado universitario en España: cifras y estadísticas

Abstract

El artículo ofrece una visión de conjunto sobre la estructura y composición del profesorado de las universidades españolas, a partir de la explotación de datos oficiales del año académico 2021-2022, proporcionados por el Sistema Integrado de Información del Sistema Universitario (SIIU). La finalidad del estudio es describir un conjunto de características que contribuyen a definir la realidad de este colectivo profesional, teniendo en cuenta un grupo de ocho variables: distribución territorial (Comunidades Autónomas), universidades públicas y privadas, universidades presenciales y a distancia, ratios alumnos/profesor, categorías laborales, sexos, grupos de edad y áreas de conocimiento. Los resultados muestran desigualdades que afectan al personal docente e investigador de las universidades españolas: elevada concentración territorial y en las universidades públicas presenciales; fragmentación en múltiples categorías laborales; dualización entre un profesorado laboralmente estable y otro con elevada precariedad; altos grados de envejecimiento y masculinización; y desigual número de profesores por áreas de conocimiento. Como conclusión del análisis efectuado, se sugiere que estas desigualdades, en especial las que afectan a la edad, el sexo y la estabilidad laboral, pueden ser un obstáculo para avanzar hacia los objetivos de mejora de la calidad universitaria que se plantean los gobiernos y las propias instituciones de educación superior.

O artigo oferece uma visão geral da estrutura e composição do corpo docente das universidades espanholas, com base na exploração de dados oficiais do ano letivo de 2021-2022, fornecidos pelo Sistema Integrado de Informação do Sistema Universitário (SIIU). O objetivo do estudo é descrever um conjunto de características que contribuem para a definição da realidade desse coletivo profissional, levando em consideração um conjunto de oito variáveis: distribuição territorial (Comunidades Autônomas), universidades públicas e privadas, universidades presenciais e a distância, quocientes aluno/professor, categorias profissionais, sexos, faixas etárias e áreas de conhecimento. Os resultados mostram desigualdades que afetam o corpo docente e de pesquisa das universidades espanholas: alta concentração territorial e nas universidades públicas presenciais; fragmentação em múltiplas categorias de trabalho; dualização entre um corpo docente estável e outro com alta instabilidade; altos graus de envelhecimento e masculinização; e desigualdade numérica de professores por áreas de conhecimento. Como conclusão da análise realizada, sugere-se que essas desigualdades, especialmente aquelas que afetam a idade, o sexo e a estabilidade no emprego, podem ser um obstáculo para avançar em direção aos objetivos de melhoria da qualidade universitária estabelecidos pelos governos e pelas próprias instituições de ensino superior

The article provides an overview of the structure and composition of the faculty of Spanish universities, based on the exploitation of official data from the academic year 2021-2022, provided by the Integrated Information System of the University System (SIIU). The purpose of the study is to describe a set of characteristics to define this professional group reality, considering various variables: distribution by territories (Autonomous Communities), public and private universities, onsite and remote universities, student/teacher ratios, job categories, genders, age groups and areas of knowledge. The results reveal notable inequalities that affect Spanish universities teaching staff and researchers: high territorial concentration as well as in onsite public universities; fragmentation into multiple job categories; dualization between teachers with a stable job situation and teachers with high precariousness situation; elevated levels of aging and masculinization; and unequal number of teachers by areas of knowledge. As a conclusion to the analysis conducted, it is suggested that these inequalities, especially those that affect age, gender and job stability, can be an obstacle to progress towards the objectives of improving university quality that governments and higher education institutions propose.