Sailing from the Attic Ports to the Coast of Ophiussa. The Trade Routes of Attic Vases to the Western Hesperides
Loading...
Download
Official URL
Full text at PDC
Publication date
2025
Advisors (or tutors)
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
BAR Publishing
Citation
Abstract
Between the end of the seventh and the fourth centuries BCE, Greek pottery −mainly Attic− reached the Iberian Peninsula, eventually arriving at settlements located in what is currently Portuguese territory. This paper aims at reconstructing the travel of these pots from its production centre up to their final destinations. In particular, we will try to answer the following questions: From which Attic ports pottery cargoes were shipped? What maritime routes were followed? And how, when and where these products were integrated into local contexts and circuits? Import pottery is not the result of direct trade between faraway hubs but rather the result of a concatenation of operations between different ports trying to obtain the best benefits. In the current Portuguese territory, the impact of the Phoenician and the Greek commercial presence to Early Iron Age peoples was felt in a scenario characteristic of societies in transition. The arrival of these goods, their acceptance and reappraisal varied according to each community and the spatio-temporal context.
Entre os finais do séc. VII e o séc. IV a.e.c. a cerâmica grega, em particular a ática, chegou à Península Ibérica, acabando por se estabelecer em arqueossítios localizados no atual território português. Este estudo tem como objetivo reconstituir a viagem destas cerâmicas desde o seu início (e.g., os portos de partida) até ao seu destino final. Em particular, analisar-se-á a partir de que portos a cerâmica foi possivelmente embarcada, que rotas seguiu e como, quando e onde foi introduzida em contextos locais. Os produtos embarcados não são o resultado de um comércio direto entre portos, mas sim o resultado da sua redistribuição entre diferentes portos, tentando obter os melhores benefícios. No atual território português, o impacto da presença comercial dos fenícios e dos gregos nas primeiras sociedades da Idade do Ferro fez-se sentir num cenário caraterístico de sociedades em transição. A chegada destas mercadorias, a sua aceitação e reutilização variou consoante as comunidades e o seu contexto espácio-temporal.
Entre os finais do séc. VII e o séc. IV a.e.c. a cerâmica grega, em particular a ática, chegou à Península Ibérica, acabando por se estabelecer em arqueossítios localizados no atual território português. Este estudo tem como objetivo reconstituir a viagem destas cerâmicas desde o seu início (e.g., os portos de partida) até ao seu destino final. Em particular, analisar-se-á a partir de que portos a cerâmica foi possivelmente embarcada, que rotas seguiu e como, quando e onde foi introduzida em contextos locais. Os produtos embarcados não são o resultado de um comércio direto entre portos, mas sim o resultado da sua redistribuição entre diferentes portos, tentando obter os melhores benefícios. No atual território português, o impacto da presença comercial dos fenícios e dos gregos nas primeiras sociedades da Idade do Ferro fez-se sentir num cenário caraterístico de sociedades em transição. A chegada destas mercadorias, a sua aceitação e reutilização variou consoante as comunidades e o seu contexto espácio-temporal.












